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20 anos de pesquisas
6 espetáculos
4 oficinas
2 residências artísticas - 5 países
+ de 19mil alunos da Rede Pública no teatro

SOBRE NÓS

 

Da interação artística entre corpos e bambus nasce a Cia Nós No Bambu. Sua arte inovadora é resultado de duas linhas de pesquisa continuada: 1) material - o bambu, a investigação de soluções construtivas e a criação de instrumentos acrobáticos com esta matéria-prima, e; 2) imaterial - a interação corporal cênica com as formas de bambu. Assim surge sua poética original e se desdobra a arte corpo bambu.

Desenvolvida e burilada desde 2003 pela Cia Nós No Bambu, em um processo de pesquisa continuada e redimensionamento permanente, a arte corpo bambu plasma fronteiras a partir do hibridismo de linguagens artísticas, métodos e produção de significados. Esse DNA multifacetado, entrelaçando dança acrobática, teatro e instrumentos artesanais de bambu deu origem a seis espetáculos e diversas performances, números, ações formativas e projetos especiais.

Um repertório de peso, em conceito e prática, cujas originalidade e criatividade inspiram e provocam artistas das mais diversas geografias. Assim, o bambu, que inspira a companhia, dá origem a uma arte sustentável. Nós No Bambu a coloca em cena como metáfora de uma relação de harmonia e co-criação entre os humanos e nosso Planeta Terra.

A excelência do trabalho de Nós No Bambu já foi reconhecida por Rumos Itau, Prêmio Petrobras Cultural, Prêmio Funarte Carequinha, Fundo de Apoio à Cultura/ Secretaria de Cultura de Distrito Federal , SESC e inúmeros festivais, entre outros.

NOSSA ORIGEM

 

A poética de Nós No Bambu é o desdobramento artístico do Sistema Integral Bambu, criado, pesquisado e aprimorado por Marcelo Rio Branco, de Brasília/ DF, desde o ano 2000. Marcelo é professor formado em Educação Física pela Universidade de Brasília.  

˝o INTEGRAL BAMBU surgiu da busca de suprir as minhas expectativas na escolha de um caminho e de uma disciplina visando o aperfeiçoamento da habilidade motora, do autocuidado, da educação para sobrevivência, da arte do movimento, da interação com a natureza, do crescimento pessoal e da autonomia. […]

Um dia resolvi começar a pesquisar a proposta “subir em árvores”. Passei dois anos
experimentando situações em cima de árvores. Ainda brincando como criança, mas com a dedicação orientada pela sistemática de um pesquisador. […]

Comecei a pensar em compartilhar essa experiência em árvores.
O problema: Não cabia todo mundo comigo na mesma árvore. Queria uma árvore em que todos pudessem subir. Mas, como criar estruturas para subir? Com o quê?
No dia 25 de julho do ano 2000, andando de carro, encontrei um grupo de bambus cortados
jogados na beira da pista. Havia encontrado o material INTEGRAL.˝

Marcelo iniciou as pesquisas de construção de formas de bambu. Agregou pessoas ao seu redor nestas práticas corporais em bambus e na construção das mesmas. Seu primeiro local de pesquisas ficava no quintal de sua mãe, no Lago Sul, em Brasília. De lá, Marcelo passou ao Centro Olímpico da Universidade de Brasília, onde montou um estúdio com baias e mastros como formas predominantes, ladeados por tatames.

Entre os frequentadores da casa da Sra. Rio Branco e do Centro Olímpico, estavam Ana Flávia Almeida, Roberta Martins e Poema Mühlenberg, todas estudantes da Universidade de Brasília e com experiências anteriores nas artes da cena e do corpo. Foi no ambiente lúdico do Integral Bambu que surgiram os primeiros convites para performances com os tais bambus. As primeiras performances foram realizadas por um grupo heterogêneo de praticantes do Integral Bambu, os Integrados. Entre eles, o próprio Marcelo.

O interesse em aprofundar as pesquisas de possibilidades cênicas e criativas da relação entre corpo e formas de bambu culminou na provocação de Marcelo para que Poema produzisse a primeira montagem da companhia. Diante do desafio, esta convocou sua mãe, a experiente produtora Liane Mühlenberg para realizar Uirapuru Bambu - espetáculo performático (2008). O elenco principal era formado por Ana Flávia, Roberta, Poema, Vitor Martim e Nara Faria com direção de William Lopes. Este foi o divisor de águas e marco histórico da Cia Nós No Bambu rumo a sua profissionalização. Desde então, a companhia soma a participação de diversos artistas em seu elenco e a colaboração valorosa de tantos outros em seus processos criativos.

Fonte: RIO BRANCO, Marcelo. Manual do Integrado - Integral Bambu. Brasília: 2010.

 

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